quarta-feira, 5 de setembro de 2007

AMANHECI MORRENDO DE AMORES

Não guardo rancor em meu peito,
também não escondo nele amor nenhum.
Em um de meus sonhos,
nestas noites sem cabimento algum,
sonhei amar alguém.
Na turva visão dos fins dos dias,
do fim dos tempos,
minha alegria ia além.

Depois da somatória de palavras contundentes,
após o gosto de sangue na boca e o arrancar encefálico dos dentes.
Além de tudo o que suponho,
nos cantos mais escuros de meus sonhos.
Lá naquele finzinho de vida, já não havia mais rancor.

Lá, onde se procurava por um amor,
por um brilho de esmeralda.
Por tanto tempo permaneci ressequida e calada esperando o dia amanhecer.
E nesta manhã de nuvens cinzas,acordei diferente.
Amanheci de pés dormentes
e amando você.

14 comentários:

Saulo disse...

d2&d2&d2
legal velho!!!
sobre diz de um amor incondicional.. onde não mais foras.. paz e boas ações amigo!LUZ INTERIOR

Linda Graal disse...

hummm!! bom ritmo, boa imagens!!
gostei bem! ;)

amplexos

Rosa Duval disse...

existe uma estrutura forte da solidão e da dor que ela havia composto, e em contraponto, o amor ainda virgem, fresco como a manhã, nascido do sonho, do inexplicável. Não se exprime, ele apenas está lá, vivo.
O que mais gostei, é que ele é um poema curto, vc está ficando mais exato, mais preciso nas palavras e isso é bom. As imagens estão mais seguras, não precisam de quantidade.
O amor é assim, qdo surge, a gente percebe de repente, por mais q tenha se instalado como grânulos de cristais ao formar a esmeralda...

Adorei.

bjs.

Rosa Duval

Walmir disse...

bonita e esperançosa reflexão poética. Um pouco melancõlica também, como um lamento no tempo.
parabéns.
paz e bem
walmir
http://walmir.carvalho.zip.net

MEUS POEMAS disse...

Prabéns pelo blog, ficou lindo!
Gostei muito dos poemas tb!
Bjão pra vc!
Gena

Reynaldo Dias Ferreira disse...

É uma poesia estruturada sobre uma simbologia muito árida. Na medida que o poeta cria dicotomias entre dor e amor, e entre sofrimento e amor, usando como base o sonho, o lúdico, o imaginário tão subjetivo, ele demonstra sua forma de sentir o ato de morrer de amor.
A paixão tem muito essa caracteristica arrazadora, devassa nossas entranhas e nos deixa assim...
Bela composição! Parabéns.

Unknown disse...

Literatura rasa é?
Cabe aqui um processo por propaganda enganosa! ;]

DAWNLOAD DE TUDO disse...

Gostei muito de seu poema adorei.......

DAWNLOAD DE TUDO disse...

Gostei muito de seu poema adorei.......

Unknown disse...

Essa é, de fato, uma declaração de amor incondicional, que parece não esperar sequer ser correspondida. como Maysa cantando Ne Me Quis Te Pas, ou algo próximo a isso.

luciacasaes disse...

Você possui uma sensibilidade fora do comum.Lindo e comovente!Congratulações!!!!!

Lu Casaes

Nadia de Souza disse...

Impressionantemente bela.

Unknown disse...

Adorei.. sempre é bom amanhecer diferente e com os pés dormentes. Parabéns!!!

JADE SCHACHTER disse...

AMOR INCONDICIONAL!!!
BOM DEMAIS!!!
DOCES BEIJOS
JADE SCHACHTER