quinta-feira, 27 de setembro de 2007

O DIA EM QUE PERCEBI QUE VOCÊ PARTIU

Ai meu Deus.
Eu me derreto quando seus olhos cruzam os meus.
Eu desfaleço sem saber o que aconteceu.
E quando me dou conta.
Já se passou outra noite,
Foi-se embora outro dia.
E minha agonia ainda não te esqueceu.

E eu fico assim,
meio sem jeito.
Com um pouco de medo,
Cruzo os dedos.
Faço uma prece.
Morro sem pressa.
No olho um hematoma
Na testa uma compressa

Vejo o Mundo em Pedaços lá fora.
Perdido nas horas e nos ventos.
Eu dependurado nesta janela.
Acendo uma vela aos pés dela.
E baixinho digo adeus, adeus...

3 comentários:

Walmir disse...

Amor é mesmo bicho que requer poesias senão fica grande demais e acaba com a gente, ou deixa de ser a lindeza que é. Poesia faz o amor virar em mais.
Amor extravia mesmo o tempo, rapaz.
É coisa rasante e veloz.
Muito bom o poema.
Paz e bem

Bono disse...

Não tenho muito o q dizer, apenas q gosto de ler o q vc escreve.
Difícil colocar sentimentos em palavras... e acho que vc faz isso muito bem.

Existem sentimentos que ultrapassam os dias, meses e anos... e tb sei que ultrapassam fronteiras, oceanos...

"... e quando me dou conta já se passou outra noite, foi-se embora outro dia. E minha agonia não te esqueceu."

Poste mais poemas tá...

Anônimo disse...

Olá boa tarde, bom mesmo este poema
de boas leitura, sem deixar de nos fazer navegar nas palavras, para quem goata de se recriar,como se trata-se de um quadro pintado,é o que a poesia tem bom, quando bem escalonada como o foi parabens amigo, continue e fará um bom trabalho,isto para mim é dificil de dizer, porque tudo é muito subjectivo,mas no seu caso não o é pelo menos para mim.abraçãocolega se o posso tratar assim,Alberto de Campos!